sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Barcos da Vida

Part. 2

At 27.1,2; 13-20

1 E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta. 2 E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando conosco Aristarco, macedónio, de tessalônica.

13 E, soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam e, fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta. 14 Mas não muito depois deu nela um pé de vento, chamado Euro-aquilão. 15 E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. 16 E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel. 17 E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa. 18 E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio. 19 E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20 E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.

Paulo prisioneiro de Roma embarcou em navio em direção a Itália para chegar a cidade de Roma. Estava preso simplesmente por curar pessoas e propagar o evangelho em Nome de Jesus. Causando um alvoroço nos lugares que passava. Considerado uma ameaça aos romanos, por acreditarem que Paulo podia amotinar os Judeus para se revoltarem contra o império romano e aplicar algum golpe. A verdade desta briga era sim uma briga de poder. O poder terreno e o poder celestial. Há uma diferença entre estes poderes é que o poder terrestre conta com o comando do príncipe das trevas e o poder celestial é comandado pelo príncipe da paz junto com seus santos.

Paulo não pediu para entrar naquele barco, ele estava sendo obrigado. Como já disse existem barcos que nos mesmos queremos entrar, existem barcos que é o Senhor que nos manda entrar, mas existe barcos que entramos obrigados pelas circunstâncias desta vida. São barcos da vida. A vida é o mar e o barco são momentos que enfrentamos para sobreviver. Existem barcos bonitos, mas que nos levam a lugar nenhum. Há barcos que nos escolhemos, mas há barcos que nos escolhem.

Geralmente são os problemas, mas sim os ventos fortes que trazem as tempestades. Sem contar as ondas que se levanta contra os barcos. Sabemos que o mar causa enjoou, desânimo. A vida é assim enjoamos, desanimamos. E quando o vento sopra e não é do Espírito, e se levanta a tempestade a esperança de ser salva desaparece. Existem duas possibilidades para ser salvo. 1º Deus esta com você neste barco, 2º Você estar com Deus neste barco. De 276 pessoas que estavam naquele barco apenas Paulo estava com Deus e foi isso que trouxe salvação.

Existem barcos que a única alternativa que nos resta é crer em Deus confiar no Senhor, pois não há nada mais o que fazer. Nestes barcos vamos perder e estar prontos a abrir mão daquilo que é importante para nós. Mesmo assim confiando, crendo, perdendo e abrindo mão o barco afunda, às vezes o naufrágio é inevitável. E quando naufragamos sempre existirá um lugar para se refugiar.

Agora Paulo esta em uma ilha a salva com todos do barco e para melhorar a situação uma víbora pica a mão de Paulo. Já não bastava passar pelos ventos, tempestades, fome, desânimo, medo, naufrágio e agora uma picada de cobra e o julgamento das pessoas dizendo que a morte estava perseguindo Paulo. E quando as coisas estão ruins sempre vai ter alguém dizendo que você não vai agüentar que chegou teu fim. “pisaremos serpentes e escorpiões e toda a força do mal e nada nos fará dano algum”.

Todo levante de ventos e tempestades que nos acometem nos barcos da vida é um sinal de que o teu inimigo quer te impedir de chegar ao centro da vontade de Deus. E cumprir o teu chamado. Paulo estando naquela ilha curou várias pessoas o Nome de Jesus foi glorificado.

Prosseguindo viagem em outro barco seguiu até Roma e ali testemunhou sobre Jesus e o Evangelho. E é para isso que somos salvos para nós testemunhar a respeito do Reino de deus e do evangelho de Jesus Cristo.

3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, 4 E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. 5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.(Rm 5.3-5)